"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

sexta-feira, fevereiro 18

Suplentes: complicado de entender e

difícil de explicar...


Desde o dia 3 de outubro que se comemora a "nomeação" de Fernando Jordão. Já tem até equipe formada, escritório, casa, comida e roupa lavada no Distrito Federal, dizem por aí ... mas até agora "nadica de pitibiriba", como se diria antigamente (clique: Suplentes em Exercício).

O jornal Maré de hoje tem uma explicação bastante razoável e convincente: diz que FJ deve tomar posse hoje ou segunda-feira e que "A espera de Fernando" (é o título) se deve ao fato de que o tal deputado que iria assumir uma secretaria estadual - abrindo a vaga para FJ - preferiu esperar pela votação do salário mínimo, ocorrida ontem. Leiam no jornal.

Mas o caso dos suplentes tem outras conotações. O presidente da Câmara acha que a suplência deve ser exercida pelo mais votado da coligação. O Tribunal Eleitoral decidiu que a vaga é do partido, não da coligação.

Acontece que os Ministros entendem que as coligações partidárias são feitas para a eleição e perdem a "validade" assim que os eleitos são nomeados. Passa agora a valer a proporcionalidade conquistada por cada partido. Assim, se abre-se uma vaga a vaga é do partido, pois a coligação deixou de existir.

Não conhecemos as regras utilizadas nas coligações o suficiente para formarmos uma opinião, mas se as coligações realmente terminam na votação a vaga deveria ser mesmo do partido.

Ainda que Fernando Jordão assuma, a decisão final ainda virá, pois muitos dos deputados que foram preteridos estão recorrendo ao Supremo para conquistar sua cadeira pelo partido. Uma mudança nas regras adotadas causaria uma verdadeira dança das cadeiras e ele poderia até perder a sua.

Tudo muito confuso porque essas regras são feitas por políticos oportunistas. Precupam-se apenas com o momento, em como tirar de cada situação o maior proveito pessoal e para seus correligionários; o Brasil que se exploda! Depois os panoramas mudam e restam essas leis sem pé nem cabeça atravancando o progresso.

E nada de reforma política...

Um comentário:

Anônimo disse...

TAngra, vc pode até achar que sou ignorante mas acho melhor essa peste desse Fernando ficar lá por Brasília, caso contrário, ele volta pra Angra e ainda se elege como prefeito, pois o povo de Angra é burro que dói.