Depois de passarmos por várias dessas infelizes reformas, onde o 'êle' virou 'ele', onde as letras k, w e y entraram e saíram e voltaram ao nosso alfabeto, fica cada vez mais difícil aceitarmos essas mudanças absolutamente inócuas.
Estou no momento lendo um livro do escritor português José Saramago. Nas primeiras páginas há uma advertência da editora avisando que "Por desejo do autor, foi mantida a ortografia vigente em Portugal" e isso não torna o livro ilegível para nós, brasileiros. Qualquer ser pensante compreende que 'tecto' é o nosso 'teto, 'crónica' é a nossa 'crônica' e por aí vai.
E acreditamos que muitos pensam como nós. Vejam esses dois links no nosso site:
- Despedida ao trema, autor desconhecido, enviado por um leitor, e
- Enjôo, uma 'tirinha' de Nani publicada na revista Tudo de Bom!, encarte do jornal O Dia.
Um comentário:
Já que não se fala do caso crime eleitoral, parece até que estamos colaborando com nosso silêncio, nmando esta mesmo:
Eletronuclear opera novos depósitos de rejeitos 11/02/09 16:40
O Ibama e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) autorizaram nesta quarta-feira (11/02) a entrada em operação dos depósitos iniciais 2B e 3 do Centro de Gerenciamento de Rejeitos (CGR), localizado no sítio da Central Nuclear de Angra dos Reis. A decisão permite que a Eletronuclear possa dar continuidade às operações de Angra 1 e 2 em condições normais, já que os depósitos 1 e 2A estão perto de sua exaustão.
No CGR são armazenados os rejeitos radioativos de média e baixa atividades, que compreendem materiais como: vestimentas, ferramentas, filtros, resinas e outros materiais que sofreram contaminação. O Depósito 3, cujas obras foram concluídas em abril de 2008, tem a capacidade de armazenar 1.700 embalados de 200 litros de Angra 1; 300 caixas metálicas de 1m³ de rejeitos não compactados de Angra 1; e 3.892 embalados de 200 litros gerados por Angra 2.
Já o módulo B do Depósito 2, concluído em janeiro de 2008, tem capacidade de armazenar até 3.744 tambores de 200 litros de rejeitos. O esgotamento da capacidade de armazenamento do CGR se dará em 2020, quando, segundo planejamento da CNEN e da Eletronuclear, o depósito definitivo de rejeitos radioativos já terá sido implantado.
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