"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

sábado, fevereiro 28

Comentando Comentários de Leitores

Anônimo em 27/Fev/2009 às 23:52 no post "Publicação nos Boletins Oficiais":
"... Estou de saco cheio de ficar ouvindo que a justiça isso que o MP aquilo, ... estas instituições estão acovardadas, inertes, ... tudo dando em pizza e escárnio dos acusados ... estamos fazendo papel de otários enquanto os bandidos dão risadas ... talvez só um raio caindo nas cabeças dessess desgraçados nos livre de tanto mal, amém."

Anônimo em 28/Fev/2009 às 06:43 no mesmo post:
"Um raio ou uma bala. ... o que temos que fazer é montar um grupo de justiceiros, ... todo mundo já sabe quem tem que morrer. De cima pra baixo. Limpeza mesmo. Se nossos direitos não são respeitados, desta vez não respeitaremos os direitos humanos. Guilhotina para os reis!"

Diversos leitores, TAngra inclusive, disseram:
"Vamos dar uma sapatada neles".

TAngra:

Esse sentimento de fazer justiça com as próprias mãos é compreensível. Estamos vendo isso acontecer em vários lugares do Brasil, com o linchamento de criminosos que são presos pela polícia e liberados pela justiça para cometerem novos crimes enquanto aguardam julgamento, por exemplo. A população acaba se revoltando e tomando a si a responsabilidade de puní-los. O grande culpado disso é o próprio Poder Judiciário. Como disse Rui Barbosa: "A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta."

Mas uma solução como essa, de exterminarmos esses bandidos que proliferam como ervas daninhas e dominam os poderes constituídos, não resolveria o problema. Basta darmos uma olhada na lista de votação da última eleição (clique aqui). Assumiriam seus lugares coisas como Carlinhos Santo Antonio, Bento, Ricardo Dutra e Pedro Miguel, por exemplo. Pior a emenda que o soneto, não acham?

Portanto, nada de raios e balas. O melhor é fiscalizarmos bem de perto esses que já estão aí para que nos roubem o mínimo possível nesses 4 anos. Olho vivo neles, para que não se aproveitem de falsas entidades religiosas e suspeitíssimas associações beneficentes, montando seus currais eleitorais em troca de verbas públicas doadas a pastores pecadores e patronos corruptos. E nada de vereador envolvido com bolsas família, isso não é atribuição do legislativo.

Por último, pensei melhor e retiro meu apoio às sapatadas. Acabaríamos é descalços. Já pensaram no Aguilar, no Leandro, fugindo para seus carros com nossos sapatos nas mãos, protegidos pelos seguranças, gritando: "Agora é meu! Jogou em mim, agora o sapato é meu, ninguém tasca!". E ainda iriam usá-los para trocar por votos nas próximas eleições.

4 comentários:

Anônimo disse...

Por origem materna tornei-me cristão. Vi a pena capital sempre com pavor, mas aos longos dos anos pouco importaram as minhas resas e minhas participações políticas: a pena capital continua a todo vapor. Nesta guerra de baixa intensidade só morre gente do lado de cá. Os mais óbvios encharcam de sangue as páginas policiais. Outros são índios - mortos pela bela e pela fome, outros sindicalistas, líderes de comunidades, policiais em confronto. Numa parte "mais sofisticada" ficam aqueles que fazem do Brasil recordista mundial em acidentes de trabalho. Começo a repensar se não vale a pena repensar a estratégia, sair da defensiva e partir para o ataque.

Anônimo disse...

"DE TANTO VER TRIUNFAR AS NULIDADES, DE TANTO VER PROSPERAR A DESONRA, DE TANTO VER CRESCER A INJUSTIÇA,DE TANTO VER AGIGANTAREM-SE OS PODERES NAS MÃOS DOS MAUS, O HOMEM CHEGA A DESANIMAR-SE DA VIRTUDE, A RIR-SE DA HONRA, A TER VERGONHA DE SER HONESTO"
(RUI BARBOSA)

contribuinte disse...

O Cordeiro por ser petista niguém fala. Ele é da comissão também. AH, ele é bonzinho, é do Partido dos Trabalhadores. Entendi. Pena que o Aguilar e o Leandro Também não são.

Anônimo disse...

Eu concordo!
Esses bandidos além de levar sapatada, vai levar tiro daqui à pouco sou PM e estou ficando irado.