Observem que a corrupção afeta todos os países do mundo e tanto instituições públicas quanto corporações privadas.
Sabe-se que a punição do fato ilícito - quando há punição - não basta para impedir sua repetição, muito embora seja importante o exemplo de sanções duras e na hora oportuna.
Resultado mais eficaz de combate à corrupção se atingiria com medidas preventivas, onde se ataca a raiz do problema, minimizando o risco de que aconteça.
Onde há risco ? O risco está em qualquer processo onde alguém decide e há um beneficiário dessa decisão. Por exemplo: compra de produtos ou serviços, atribuição de direitos ou benefícios ao público, transferência de recursos a entes públicos ou privados, fiscalização e aplicação de penalidades etc.
Como combater ? Não é um processo empírico. Já existem metodologias reconhecidamente eficazes para identificar e combater os riscos, que vêm sendo divulgadas e aplicadas pela Controladoria Geral da União, por exemplo.
Portanto, não admitamos que governantes e gestores se coloquem como traídos por seus subordinados quando ocorrem casos de corrupção. Eles foram é incompetentes, coniventes ou participantes. Chega de dizer: "Eu não sabia !".
A democracia permite a eleição dos bons e dos maus governantes. No Brasil os maus são em triste maioria, uma vez que a legislação permite a influência nociva do poder econômico, obtido através da mesma corrupção que deveriam combater.
Por isso os cidadãos devem atuar de forma organizada, ou até não organizada, na fiscalização das ações do governo, da gestão da coisa pública.
Na minha opinião, é isso que estão fazendo os Blogs que tratam de política e seus leitores/colaboradores; e, com menção honrosa, o programa Comunidade em Ação, da TV Com, e seu espectadores. Passadas as eleições, não esmoreçam. É agora que suas atuações ficam mais importantes.
Criticar os erros não é combater mas sim ajudar o governante.
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