15/julho/2011
O correspondente do jornal espanhol “El País”, Juan Arias, está indignado com os brasileiros porque eles não vão às ruas para manifestar a sua indignação contra a corrupção.
A indignação, como se sabe, é um movimento da moda. Dizem que é filho dileto das redes sociais. Substitui o modo tradicional de fazer política através dos partidos ou dos “movimentos sociais” (que na verdade são segmentos sublocados de militância partidária mal disfarçada, pelo menos aqui no Brasil ), por uma forma genérica de protesto que consiste em acampar em praças e fazer manifestações em logradouros públicos com objetivos finais ainda pouco claros.
[...]
O que eles querem é decência na vida pública, emprego, sistemas eficientes de proteção social que não sejam corroídos pela corrupção e estão à procura de alguma forma nova de participação na vida em comum que não passe pelo desmoralizado e desgastado caminho do jogo de poder do establishment partidário.
[...]
Juan Arias não sabe, mas esses novos indignados no Brasil não vão às praças porque ainda são incipientes habitantes das redes sociais e não encontraram uma forma de expressão fora dos resmungos no mundo virtual.
Os indignados de antes, que pintavam as caras e saíam à rua para protestar contra outras corrupções e outros governos, hoje dividem entre si os frutos do poder.
Chegaram lá e quem chega lá não se indigna mais.
O correspondente do jornal espanhol “El País”, Juan Arias, está indignado com os brasileiros porque eles não vão às ruas para manifestar a sua indignação contra a corrupção.
A indignação, como se sabe, é um movimento da moda. Dizem que é filho dileto das redes sociais. Substitui o modo tradicional de fazer política através dos partidos ou dos “movimentos sociais” (que na verdade são segmentos sublocados de militância partidária mal disfarçada, pelo menos aqui no Brasil ), por uma forma genérica de protesto que consiste em acampar em praças e fazer manifestações em logradouros públicos com objetivos finais ainda pouco claros.
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O que eles querem é decência na vida pública, emprego, sistemas eficientes de proteção social que não sejam corroídos pela corrupção e estão à procura de alguma forma nova de participação na vida em comum que não passe pelo desmoralizado e desgastado caminho do jogo de poder do establishment partidário.
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Juan Arias não sabe, mas esses novos indignados no Brasil não vão às praças porque ainda são incipientes habitantes das redes sociais e não encontraram uma forma de expressão fora dos resmungos no mundo virtual.
Os indignados de antes, que pintavam as caras e saíam à rua para protestar contra outras corrupções e outros governos, hoje dividem entre si os frutos do poder.
Chegaram lá e quem chega lá não se indigna mais.
Clique para ler a íntegra:
PS. No início da ditadura militar vi discursos relâmpago de Vladimir Palmeira no pátio da ETF Celso Suckow da Fonseca, no Maracanã. No impeachment do Collor vi meus filhos, quase crianças, de rosto pintado nas ruas de BSB. E hoje? Hoje, grande parcela dos poucos privilegiados que têm acesso a redes sociais estão atrás é de uma boquinha no poder. Quando a Internet chegar ao morador de todos os cafundós, até lá no Zungú - onde a Vilma troca votos por corte de cabelo, vai ser bem mais fácil nos livrarmos desses corruptos...
5 comentários:
Parece que o jornalista é correspondente em Angra. Caiu como uma luva aos angrenses.
Me desculpe mas o Caio Noblat não tem moral para falar de ninguém. Pelo que soube o filho dele recebe verba, alta, da Vale, como forma de incentivo cultural. Ou seria para comprar o pai???
Ô babaca das 17:56, o artigo não é do Noblat.... é por crpiticas como estas que estamos fudidos, o sujeito sequer leu a matéria, mas, viu o nome do Noblat, pronto, não serve. As coisas viram pessoal.E um merda.
Eta rapaziada sem cultura, tudo atrás de uma boquinha.
Lembram de um certo blogueiro? Batia em geral, crucificou o Dr. José Antonio e esposa, hoje voltou para a "mãe câmara".
Estava a pão com mortadela, hoje se dá ao luxo de voltar a frequentar bons restaurantes da cidade.
É um verdadeiro político, daqueles que joga no time que está ganhando, no time de quem dá mais,mais ele não está só, todos ou quase todos são assim.
O povo anda cansando de tanto blá, blá, blá......
Queremos novidade!!!
Anônimo disse...
Ô babaca das 17:56, o artigo não é do Noblat....
Nossa, ta estressada??? rsrsrs. Calma santa, assim você vai ter um treco, rsrs. Se bem, que belo linguajar a humanidade não vai perder nada mesmo.
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