"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

terça-feira, dezembro 16

23.000 - Encerrando o Assunto

Esperamos que esta seja a última vez em que abordaremos este assunto.

A indignação, a repercussão e a discussão que essa medida causou já devem ter sido suficientes para que o Prefeito acabe com essa pouca-vergonha. No Brasil inteiro já se comenta o salário de nosso Prefeito. Até fora do Brasil já se fala no caso. O que aconteceu foi tão obsceno quanto o episódio Cartas Marcadas.

Os poucos que diziam que isso não era problema deles já devem ter caído em si e aprendido alguma coisa.

A verdade é muito simples: "não é só a diferença salarial que é imoral, pois a moral vem de princípios e não de quantidades. Imoral é que uma classe possa fixar seu próprio salário, isto é, que possa estabelecer o preço do serviço que prestará sem que o consumidor tenha alternativas. É o equivalente a decidir que 'a partir deste momento, neste lugar, fica declarada a existência de uma mina de ouro, e se você achar que não, teje preso'. A necessidade e o valor de um serviço são sempre definidos por quem precisa dele, não por quem o presta. É por isso que o prestador não pode ter o direito de inventar o valor do serviço, assim como não tem o direito de inventar sua necessidade."

Caso essa medida não seja retificada (não confundir com "ratificada") o mais breve possível - e não aceitaremos nenhuma desculpa esfarrapada, nós prometemos que vamos inaugurar uma nova forma de greve. Uma greve às avessas, onde todos os dias, nos próximos 4 anos, vamos trabalhar muito para que o povo de Angra não esqueça que nosso Prefeito teve a coragem de aceitar R$ 23.000 de remuneração.

Caro Tuca, comece com o pé direito, mas não no precipício. Bom senso não faz mal a ninguém.

3 comentários:

Anônimo disse...

Depois não digam que eu sou implicante, viu?

A Fundação Municipal de Turismo de Angra (TurisAngra) lançou no último dia 10, os editais para a captação de patrocinadores para a Procissão Marítima e os festejos de final de ano na cidade e, pasmem, também para a contratação de empresa gráfica para confeccionar cartazes e material de divulgação do Réveillon e da festa náutica. Até aí 'no big deal'. A licitação, na modalidade pregão, será no dia 22 de dezembro. Ou seja, sete dias antes do início dos eventos.

Como a Lei das Licitações (Lei 8666/93) concede um prazo de 3 a 5 dias para contestação do resultado do certame, a licitação deve ser concluída no dia 27 ou 28. Mais dois ou três dias para a formalização do contrato e (bingo!) a empresa já estaria habilitada a prestar o serviço à TurisAngra, na forma da Lei.

Então, das duas, uma: ou a empresa já foi escohida e o material já está em produção, ou dificilmente a divulgação do evento ficaria pronta em tempo hábil para cumprir a meta de atrair pessoas à cidade e ao evento. É bom lembrar que o Ano Novo e a Procissão acontecem anualmente sempre nas mesmas datas: 31 de dezembro e 1º de janeiro. Um planejamento com antecedência teria evitado esta nota.

retirado do TRIBUNA LIVRE

Parabens

Anônimo disse...

- A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira a constitucionalidade de mais de 40 Propostas de Emendas à Constituição (PEC) que tratam sobre eleições. O material, chamado de "reforma eleitoral", foi reunido numa única PEC relatada pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP). De acordo com o texto, o mandato de prefeitos, governadores e do presidente da República passa de quatro para cinco anos, sem a possibilidade de reeleição.

Anônimo disse...

Santa Catarina...Isso não lembra coisa parecida na tragédia do Areal em 2002?

Veja o site do Jornal Nacional

Entre os milhares de voluntários que ajudam as vítimas da tragédia em Santa Catarina, indignação. Onze militares do exército que trabalhavam em um centro de triagem em Blumenau também enchiam as próprias mochilas com doações. Nesta terça-feira (16), o Exército decidiu que eles não vão mais responder a uma sindicância e sim a um inquérito policial militar.

"Isso significa que nós deixamos de considerar uma transgressão disciplinar e vamos investigar indícios de crime militar exatamente para que poucos não prejudiquem o trabalho de mais de cinco mil integrantes do Exército brasileiro que atuaram naquela missão humanitária", diz o general Manoel Luiz Pafiadache, comandante da Brigada de Infantaria.

As imagens exibidas na segunda-feira também mostraram uma família levando donativos para casa. Nesta terça, uma moradora voltou ao centro de triagem para devolver o que havia levado. Ela disse que foi autorizada.

O governo de Santa Catarina contratou uma empresa de logística para organizar a chegada e a distribuição dos donativos. São 20 especialistas que começam a trabalhar na quarta-feira (17). As doações continuam a chegar de todo o Brasil.

Nesta madrugada voltou a chover forte em Santa Catarina. Houve alagamentos em vários bairros de Joinville e em Itajaí. No município de Palhoça, em apenas doze horas choveu mais do que o esperado para todo o mês.