"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

segunda-feira, março 16

Audiência sobre Pré-sal - Correção

Anônimo em 15/Mar/2009 às 23:40 no post "Pré-sal & Angra - Audiência Pública":
"o texto tem um equívoco... não foi a Petrobras que defendeu a divisão dos royalties.... foi o representante da associação dos engenheiros da estatal."

TAngra:
Está feita aqui a correção.

Aproveitando a volta ao tema, é bom lembrar que outro argumento em defesa da divisão nacional foi a necessidade de contarmos com os representantes de todos os estados, no Congresso, apoiando a manutenção desses royalties. Nós, como angranses e brasileiros acima de tudo, também defendemos a divisão.

E ainda estamos sem compreender algumas opiniões que acham que a audiência pública traria respostas sobre a divisão dos royalties, treinamento de pessoal, instalação de escolas, participação de Angra, etc. A nosso ver este não poderia ser o objetivo.

Foi uma apresentação técnica explicativa para nos habilitar à discussão. Agora é que chegou a hora de nós, políticos e população, discutirmos quais são os interesses de nossa cidade, como queremos/podemos participar do projeto e como devemos nos preparar para isso. Depois, lutar politicamente para chegarmos lá.

Um comentário:

Anônimo disse...

Angra, vindo a estar inserida nos planos da Petrobrás como base de apoio ao pré-sal, com certeza iremos enfrentar um problema já conhecido, o da migração para nosso município.O texto a seguir nos dá uma pequena visão de que deveremos estar atentos e tecnicamente preparados para esta nova realidade que está por vir.

'' A partir de 1974, com a descoberta de petróleo na Bacia de Campos, o Município que permanecia rural, começou a sofrer profundas mudanças em sua economia e cultura, recebendo grande quantidade de pessoas de várias partes do país e do mundo, a fim de atender a crescente demanda desta cidade por mão-de-obra especializada, até hoje ainda não suprida totalmente, tornando os salários oferecidos na cidade bem atraentes.

Apesar de receber grande quantidade de mão-de-obra especializada, também é grande a quantidade de pessoas não especializadas que procuram a cidade em busca da promessa de emprego, nem sempre atendida pelo exigente mercado de trabalho. Muitas destas pessoas acabam ficando na cidade, e sem conseguir o tão sonhado emprego, acabam populando cada vez mais as favelas da cidade, que aumentam assustadoramente a cada dia. A inaptidão governamental, ou falta de uma política pública para criação de moradias populares, reformar o sistema de transporte público, assim como reforçar a segurança na cidade, também colabora para a falta de qualidade de vida da maior parte da população Macaense.''