Em primeiro lugar, sugiro aos que organizam essas audiências públicas que pensem em nós, os mortais comuns, também chamados de 'meu povo', quando forem marcar o dia e hora para realizá-las. De segunda a sexta-feira, horário comercial, é difícil para a maioria dos cidadãos. É por isso que o plenário enche-se de CC's, assessores e funcionários públicos.
Mas voltando ao assunto, participação popular é 'coisa' muito inconveniente para grande parcela desses vereadores que estão aí. Eu cheguei a contar 18 intervenções de Leandro Silva dizendo "Agora vamos à última pergunta antes de encerramos" ou "Agora a última explicação..." ou "Agora vamos encerrar...". Depois de 18 'encerramentos' eu parei de contar.
É fato que essa audiência tinha como objetivo discutir a execução do orçamento do ano passado. Mas seria muita pretensão pensar que os cidadãos presentes tivessem condições de avaliar e discutir as informações recém apresentadas.
Aí a falta de habilidade e de experiência do Leandro ficou evidente. Não poupou críticas aos cidadãos, que na verdade apresentaram questões pertinentes a 'elaboração' do orçamento, e perdeu a grande oportunidade de deixar o povo à vontade para falar de como e onde acha que deveria ser aplicado o dinheiro do município. Em todas as questões apresentadas pelos presentes se limitava a dizer "- Vamos nos ater à parte técnica da execução", dava uma risadinha, fazia ar de deboche a passava o papel adiante.
No final, apenas 3 questões foram consideradas: uma que falava da má qualidade do asfalto, que exigia uma eterna operação tapa buracos; outra sobre a instalação do Cefet; uma última sobre as creches subvencionadas pela prefeitura.
Sugiro ao Leandro que crie uma lei que proíba a participação do 'público' em audiências 'públicas'.
P.S. Este último parágrafo é só uma gozação, Leandro, não leve a sério, viu?
Há 3 meses
Nenhum comentário:
Postar um comentário