"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

quarta-feira, setembro 29

Observatório da Proposta Indecente

Acontece uma discussão interessante na postagem "Sobre pesos, medidas e injustiças" que envolve os Cargos Comissionados da CMAR: Fernando Luiz Henrique de Oliveira, Consultor Jurídico Geral, Juliana Challub Martins e Wagner Almeida Pereira, Consultores Jurídicos, e outros, ligados de alguma maneira com esse caso lamentável do software inexistente de "quase R$1.000.000,00".

Discutem a responsabilidade do advogado que deu o parecer jurídico em favor deste contrato, um parecer que nem Tiririca escreveria, se ele pode ou não ser penalizado até com a perda do diploma da OAB.

Como o Transparência Angra cuida mais de "éticas" (e roubalheiras em geral) do que de "leis" - duas palavras cada vez mais incompatíveis entre si no ambiente político brasileiro, achamos conveniente destacar o comentário a seguir porque acho que encerra a discussão sob aspecto da primeira palavra.

Quanto à pena ou não a que faz jus quem "deram" o parecer, essa discussão nós vamos continuar acompanhando nos comentários... se é que ainda há o que acompanhar-se...

Vamos lá:
Anônimo, 29/set 21:16:
"Também acho que o anônimo de 17:53 está viajando na maionese.

Imagine a parte final do parecer da contratação do software pela Câmara, que deve ser mais ou menos assim:
'Ante o exposto, e por não verificar qualquer ilegalidade na contratação pretendida, que por seu turno atende plenamente aos requisitos da Lei 8.666/93, opino favoravelmente pela adjudicação do certame à ALA da Silveira diante da melhor proposta apresentada, pois se eu não escrever isso no parecer vou perder meu empreguinho...'

Diante das circunstâncias é inaceitável que alguém bem intencionado ou com o mínimo de decência concordasse com a contratação desta empresa por quase um milhão de reais.

Por isso, não dá para perdoar.

Onde estava o chefe de gabinete, braço direito da Vilma e elogiado por uma "Moção de Aplausos"
? Onde estava o responsável pela contabilidade da Câmara que efetuou os pagamentos de forma adiantada sem a prestação dos serviços? Como o Tribunal de Contas tem aprovado as contas da Vilma?"


TAngra:
E agora josé? E agora Fernando???

PS. Por falar em josé, se insitirem nesse tal de Zé Antônio para a presidência as coisa serão muito piores, posso mostrar tim-tim por tim-tim e qualquer Tiririca percebe isso ... esperamos que os vereadores tenham bom senso e muito juízo na escolha do próximo presidente. Esse zé será o fim de vocês, tenho dito... Que essa Vilma lhes tenha servido de lição e que a próxima eleição para a presidência da casa não termine em outra molecagem ... molecagem é coisa de moleque, saibam os senhores...

3 comentários:

Anônimo disse...

Vou te dar uma dica: o jurídico da Câmara não se entende. Guerra de egos, vaidades, sabe? Ninguém aceita um advogado que entra com uma queixa-crime tendo a Câmara Municipal (instituição) como vítima ocupando a chefia. Toma fumo e ainda não satisfeito, recorre. Isso foi horroroso, deplorável, humilhante. Agora, tá dando essa merdalhança toda. E se procurarem direitinho, vão achar muito mais coisas... tipo, notas fiscais de prestação de contas dos vereadores e assessores incompatíveis com a moralidade, tem neguim e branquim mamando nas tetas do dinheiro público direto...busca e apreensão, êta expressão bonita sô! Corrupção, peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, concussão, pagamento de despesa não autorizada em lei, fraude em licitação, tráfico de influência, advocacia administrativa, supressão de documento (recente), inserção de dados falso, enfim, uma estrutura altamente complexa e organizada tendo cada integrante sua respectiva função na cadeia de execução da empreitada criminosa.

Anônimo disse...

gostaria de esclarecer que a dra. chalub foi exonerada, não esta na camara qdo do problema

Anônimo disse...

O problema parece que está no edital de convocação, pois uma empresa criada 21 dias antes da assinatura do contrato, não consegue comprovar experiência em trabalhos semelhantes. O edital estava direcionado, até mesmo os "concorrentes".
A assessoria jurídica errou duas vezes.
É preciso que os assessores jurídicos se manifestem pois pode ser que eles tenham sido exonerados por não terem concordado com o processo.
Notem que só ficaram os puxa sacos. Todos os outros assessores, Juliana, Alzira, Rogério, foram demitidos.