1- Megadesastre - O que foi? Como foi? Por que foi?
2- O que foi feito na emergência
3- O que havia antes nestes municípios? Estudos anteriores de mapeamento de susceptibilidade e de risco de Teresópolis, Friburgo, Petrópolis etc...
4- O que está sendo e será feito?
Resumo: em menos de 2 meses já se sabe quase tudo. Podem até não fazer nada, mas com este estudo a população serrana pode muito bem cobrar as providências "estudadas".
Até um blogzinho de Angra dos Reis, como o Transparência Angra, tem este estudo disponível para download do seu site, neste link enorme do Google-sites, podem baixar (10MB):
https://sites.google.com/site/transparenciaangra/home/downloads/drm_desastres_regiao_serrana_rj_jan2011.pdf
É isso, caros angrenses. E alguém já viu os relatórios da tragédia angrense de 2002? Ou de 2010? Por que não estão disponíveis para a população? O que estarão escondendo?
Nem o trabalho de Elenir Soares para o COPPE-UFRJ (Caracterização da precipitação na região de Angra dos Reis e a sua relação com a ocorrência de deslizamentos de encostas. [Rio de Janeiro] 2006) foi divulgado ou se encontra mais na Internet. É aquele que, dentre outras advertências, concluiu, na página 107:
"Após alguns testes, o presente trabalho propôs limiar de 75mm em um dia para que precipitação e deslizamento fossem considerados como uma relação de causa e efeito."
Hoje em dia este relatório só pode ser baixado do nosso site (4 MB):
https://sites.google.com/site/transparenciaangra/home/downloads/GEO_RIO_COPPEUFRJ_SOARES_EP_06_t_M_int.pdf
Será que os relatórios de Angra teriam conteúdo que responsabilizaria os governantes pelos desastres, prejuízos e mortos de todos os anos nas chuvas de verão e por isso ficam escondidos? Onde estarão, afinal?
2 comentários:
Parabéns pela exposição deste trabalho, e pela disponibilização facilitada do link de acesso ao material técnico em tela. Esse assunto requer prioridade de pauta, e tem caráter de urgência, além de ser uma agenda inesgotável.
Prezado Adelson,
Certamente este assunto voltará a ficar esquecido, depois desta postagem.
E é um tema importantíssimo, até na manutenção das rotas de fuga a serem utilizadas em casos de emergência nas usinas nucleares.
Mas parece que nossos governantes locais acham a população de Angra muito ignorante para tratar desses assuntos e preferem manter os estudos na gaveta. Ou talvez eles próprios é que não saibam o que fazer com eles...
É o jogo!
Abraços,
TAngra.
Postar um comentário