A primeira: "pois Leandro é bastante jovem ainda e poderá -se souber fechar os acordos certos- trilhar um caminho político muito promissor".
Na segunda diz não poder manifestar-se sobre "uma nomeação política - seja ela qual for, pois entendo que a prerrogativa é do prefeito".
Sobre a primeira, eu sempre achei que um político, jovem ou não, para trilhar um caminho promissor deveria advogar pelos interesses e pelos direitos do povo, de quem ele recebeu a incumbência de representá-lo. Que história feia e suspeita é essa de "acordos políticos certos"?
Sobre a segunda, é claro que podemos sim manifestar-nos sobre qualquer ação do prefeito, mesmo naquelas que são prerrogativa dele. Afinal, quem paga as contas não somos nós? Se ele nomear alguém incompetente eu, como cidadão, tenho o dever de manifestar-me. Se ele exonerar alguém competente eu posso me manifestar também. É prerrogativa dele nomear e exonerar e é prerrogativa minha manifestar-me contra ou pró. Posso optar por não participar de campanha para manutenção ou de exclusão de alguém no governo, mas não pelo motivo alegado.
Quando eu e meus irmãos éramos crianças, sempre que cometíamos algum contra-senso meu pai declamava estes versos de Bilac, em tom de brincadeira, antes de nos corrigir:
"Ora direis ouvir estrelas! Certo perdeste o senso!"
Acho que a política afeta o discernimento das pessoas. Ouvem políticos e pensam que ouviram estrelas. Perdem o senso!
Que me perdoe o amigo Adelson, mas discordo completamente dessas duas "modestas" frases de "opinião".
6 comentários:
Desculpe-me, Tangra, mas, Adelson não é erudito para entende-lo.
Eu entendi e louvo sua palvras!
Estamos postando no Congresso em Foco, mas como não tá adiantando, então vamos jogar merda no ventilador...
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,15844,00.html
Eu sei que vocês não aceitam que se fale mal do governo Lulla, só do de Angra, mas achei tão interessante que não consegui deixar de enviar. Espero que pelo menos se divirtam.
Da internet:
Sempre que uma ideologia sai de moda, o político recorre ao primeiro modelito prêt-à-porter disponível na prateleira das conveniências.
Para o PT, o patrocínio incondicional da ética tornou-se démodé. O chique agora é envergar o manto diáfano da “governabilidade”.
Numa fase em que camiseta de Che Guevara já não serve nem para seduzir a Ideli Salvatti, o repórter sai em socorro dos petistas.
Vão abaixo duas listas. Relacionam o que precisam fazer e o que devem evitar os petistas que desejam salvar o charme.
- O que o petista não precisa mais fazer:
1. Lembrar que Lula já chamou Sarney de ladrão.
2. Recordar as baixarias do Collor na eleição de 89.
3. Posar de torquemada em sessões de CPI.
4. Gritar ‘Fora, FMI’.
5. Ler Neruda.
6. Comer frango com a mão.
7. Beber cachaça.
- O que o neopetista não pode deixar de fazer:
1. Rezar por Sarney antes de dormir.
2. Admitir que foi injusto com o Collor.
3. Negociar com o Renan a tática anti-CPI.
4. Exaltar o socorro do Brasil ao FMI.
5. Ler Marimbondos de Fogo.
6. Aprender a manusear os talheres.
7. Folhear um bom guia de vinhos.
Atenciosamente
Wilton Santos
Prezado Wilton Santos,
Nada contra falar mal do Lulla. Só não fazemos postagens sobre isso por não ser assunto da abrangência do Blog.
E também criticamos quem tenta justificar as mazelas do "eterno" e do Tuca dizendo que Lula comete as mesmas falhas. Não concordamos que tentem justificar um erro com outro. Só isso.
E sobre a mudança de Lula com respeito a Sir Ney e Collor, o imperdoável é que quando ele criticou os dois foram críticas sobre o comportamento ético deles. Ninguém pode mudar assim quando o assunto é ética.
Se ele tivesse criticado a postura política, por exemplo, e agora mudasse de opinião, até seria compreensível.
Mas chamar Sir Ney de ladrão e depois defendê-lo com unhas e dentes é vergonhoso.
Abraços e valeu a diversão.
Prezados o problema do Adelson não é falta de senso , alias, é muito pelo contrario, ele tem um senso tremendo, tanto é que já deve estar entendendo que a tatica do morde e afaga, funcina, e agora é hora de afagar, tendo em vista que: os processos já foram jugados, já são sies meses de governo, mudanças começam a acontecer nas secretaris, 2010 se aproxima, a família aumentou, enfim o senso financeiro é mais importante que o senso critico, ainda mais agora que é jornalista.
gostaria de dizer pra essa pessoa que assina com o meu nome, WILTON SANTOS, que ela tenha a dignidade de pelo menos assinar como ANÔNIMO, se não quiser se identificar. Acho pouquissimo provavel essa pessoa ter o mesmo nome, mesmo sobrenome, e frequentar o mesmo blog.
É muito feito fazer isso, O que o torna um IMPOSTOR FAJUTO.
W.S.
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