"Por muito menos a Deborah foi indiciada. Roberto Peixoto depois dessa vai ser promovido a Chefe de Gabinete.
Ah, e Virma vai dar um moção de aprauso para o Juiz. Ele merece!
TAngra:
Prezado Anônimo,
Perjúrio é uma palavra que enche a boca, parece título de bolero meloso, lembra Perfídia.
Mas acho que a Deborah não sabia exatamente das conseqüências de prestar falso juramento. Deixou-se levar por necessidades financeiras pelas quais estava passando e provavelmente foi subornada por Pedro Miguel, Tuca e Essiomar naquele triste caso da escolinha do Campo Belo.
O caso de Roberto Peixoto e de Manoel Francisco é muito mais grave. Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo quando quebraram o juramento que fizeram antes de deporem. E não o fizeram por necessidade financeira, mas sim por ganância, só querem mais, e mais, e mais...
Lembrando o depoimento de Manoel Francisco, vulgo Manoel "Gambiarra":
- Disse que não conhecia a embarcação "Mestre Ernani" e que ela não é habilitada para transporte regular de passageiros;
- Que houve assédio de donos de embarcações para que as exigências para a habilitação fossem abrandadas, inclusive por parte do Mestre Ernani, mas a prefeitura não concordou;
- Que tinha conhecimento de que a coligação partidária que concorreu contra Tuca costuma levar pessoas para prestar depoimentos relacionados a factóides;
Depois de seu depoimento um dos advogados pediu que ficasse registrado que não foram autorizadas pelo Juiz perguntas às testemunhas sobre indícios de uso ilegal de dinheiro para compra de votos e contratação de 10 mil pessoas para boca de urna, fornecimento de passes da Viação Senhor do Bonfim, transporte de eleitores nos barcos da Secretaria de Educação, uso de funcionários e veículos alugados pelo Executivo e Legislativo sem identificação.
Vamos relembrar essa parte (clique na miniatura):
O crime cometido por Deborah, Roberto e Manoel é o mesmo, mas a pena deveria ser proporcional ao nível de informação de cada um deles.
Quanto à moção de "aprauso", sinceramente não acredito que o Juíz aceitasse.
P.S. Manoel quis mostrar "erudição" mas acabou usando mal a palavra "factóide". Factóide não significa mentira, significa fato verdadeiro ou não divulgado com sensacionalismo.
5 comentários:
Parabéms pelo trabalho de vocês, hoje as 17:30 hs o MP deu parecer do processo do Provetá e como não poderia ser diferente, pediu a cassação, multa e enelegibilidade de todos, colocando vários acordâo, não tenho dúvida que brevemente vamos ter uma excelente notícia para nossa cidade.Com esse parecer não resta dúvida que o juiz vai fazer seu papel e a justiça, acabando com a corrupção em nosso município.
Abraços
Pelo amor de Deus, não existe crime de perjurio no Brasil, ninguém faz juramento antes de depor...
O que se faz é prestar ou não compromisso antes de depor e aí sim, dependendo do entendimento do juiz, a testemunha compromissada ou não comete o crime de FALSO TESTEMUNHO, mas perjurio JAMAIS!!!
Prezado Anônimo das 23:15,
Mas é ou não uma palavra que enche a boca?
Fizemos uso dela quando descobrimos que muita gente pensa que "falso testemunho" tem a ver com algumas "religiões". Por outro lado, perjurio (jurar em falso) é entendida pela grande maioria como mentir em juízo, que é o sentido que nos interessa.
Não é isso o que importa, quando se quer passar uma idéia?
Como você sabe, o que se conhece dos julgamentos nos tribunais é o que se vê nos filmes, com o depoente jurando dizer a verdade, nada mais que a verdade, com a mão sobre a bíblia. Muito poucos assitiram um julgamento de verdade aqui no Brasil. Mas todo mundo já viu nas TVs pastores e fiéis repetindo seus "testemunhos" a "falsos testemunhos".
Mas fica aqui sua correção. Espero que você tenha compreendido e percebido a dificuldade que é encontrar as palavras certas para se atingir o público que mais precisa entender. Já comentamos muitas vezes sobre o trabalho de escrever e depois "desescrever" um texto até que fique compreensível para todos, não apenas para doutores.
Obrigado e abraços.
Tenho a maior admiração pelos operários, por este motivo acho que o MANOEL "GAMBIARRA" não deve levar essa alcunha que ele ganhou quando emendava foi elétrico no canteiro de obra da usina atômica.
Devemos chama-lo de MANOEL LADRÃO.
Desculpem por não poder me identificar, sou servidor de carreira.
Tangra, o comentário de cima é do procurador André. Ele entendeu, só que tá comendo farelo com os porcos.
O que importa não o tipo criminal, tipicidade é mero detalhe técnico, o que importa é o crime cometido pelos "cleptocratas",como diz o marxista que era amigo do Dr. André quando este ainda era pobre e honrado.
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