De acordo com a polícia, as fraudes provocaram um rombo de R$ 100 milhões aos cofres públicos.
A operação “Uniforme Fantasma” expôs o que para boa parte da população de Magé, pelo menos aos que acompanharam e aplaudiram as ações em praça pública, o que já era evidente. A corrupção da administração pública. Empresários de Teresópolis foram presos acusados de participar do esquema milionário de golpes. De acordo com os investigadores, mais pessoas ainda podem ser incluídas no processo.
A investigação começou a ser deflagrada há 10 meses. Nesse período foram feitas 11 mil horas de gravações telefônicas pela Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária com o apoio da Coordenadoria do Serviço de Inteligência do Ministério Público. De acordo com o MP, as quadrilhas começaram a ser rastreadas com informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) à Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf). Funcionários do Coaf perceberam que depósitos de até R$ 1 milhão eram feitos em nomes de microempresas e sacados de imediato pelos acusados.
“O modus operandi da quadrilha consistia no pagamento de valores indevidos aos funcionários públicos envolvidos nos procedimentos licitatórios, para que estes efetuassem direcionamento do certame, de forma que empresas ligadas à quadrilha fossem vencedoras das licitações. Além disso, na entrega das mercadorias, servidores públicos integrantes da quadrilha as recebiam em quantidade e qualidade inferior à contratada”, explicou o Procurador-Geral de Justiça do Estado, Dr. Marfan Vieira.
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Os empresários Arley Santos Pereira, residente na Rua Carlos Guinle, Granja Comary e Ricardo Pereira dos Santos, morador na Rua Goytacazes, Jardim Meudon, estão envolvidos com o núcleo 1 de investigação, que apura fraudes em licitações de uniformes escolares para as prefeituras de Magé, Rio Bonito, Angra dos Reis, Japeri e Paraíba do Sul. Arley é apontado como um dos líderes da organização.
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A princípio, o alvo foi Magé. Depois entraram os municípios de Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Japeri, Rio Bonito e Paraíba do Sul. Foram cumpridos ainda mandados de busca e apreensão em Porciúncula, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Guapimirim, Mesquita, Niterói, Petrópolis, São Gonçalo, Saquarema, Teresópolis e Rio.
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Leiam a matéria completa, que envolve também a aquisição de equipamentos hospitalares:
odiariodeteresopolis.com.br/leitura_noticias.asp?IdNoticia=7113
É por isso que todo ano Tuca Jordão anunciava distribuição de uniforme completo para os estudantes, mas os alunos não recebiam nem meias furadas? Lembram do Kit Uniforme do Tuca Jordão?






O curioso é que em Angra dos Reis quem vence todas as licitações para fornecimento de uniformes é a S.A. Ferrarezi, CNPJ 31.895.428/0001-73, na Rua São Sebastião nº 125 – Frade – Angra dos Reis/RJ, de João Willy Seixas Peixoto.