"Posso não concordar com uma só palavra do que dizes,
mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las."
- Voltaire

sexta-feira, abril 10

Angra na Mídia Novamente

Angra dos Reis aparece mais uma vez na mídia graças ao "eterno" e seus asseclas. Veja a notícia de hoje em oglobo.com:

"O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) abriu 31 processos envolvendo prefeituras fluminenses e a Petrobonus Consulting sobre desvio de royalties do petróleo. As investigações se referem a contratos feitos sem licitação e ao questionamento de suas cláusulas entre 2006 e 2008."

O contrato entre Angra e a Petrobonus (veja em "A consultoria dos Royalties"), no valor de R$23.040.000 (vinte e três milhões e quarenta mil reais), foi autorizado pelo Secretário de Obras interino Ruimar Magacho de Andrade.

Quem quiser relembrar o currículo de Ruimar, que teve prisão preventiva decretada na Operação Cartas Marcadas (artigos 317, 321 e 288 do CP, artigos 90, 92 e 95 da Lei 8666/93), pode ler sobre ele nas escutas telefônicas:

http://transpangra.t35.com/artigos/corrupcao/cm_parte3.htm - aqui Ruimar negocia uma "cachacinha" (propina).
http://transpangra.t35.com/artigos/corrupcao/cm_parte5.htm - aqui ele, sempre designado com fiscal das obras da Cel Coni, conversa com a empreiteira sobre as diferenças entre os serviços contratados e os efetivamente executados.

Nossa contribuição para a campanha de Fernando Jordão como Deputado Federal já começou, assim como também já começou sua campanha feita pelos vereadores da base. Nossa vantagem é que somos contra.

10 comentários:

Anônimo disse...

ONSELHEIROS DO TCE-RJ PODERÃO RESPONDER A COMISSÃO PROCESSANTE

Por unanimidade, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio criada para investigar fatos relativos a denúncias de corrupção contra conselheiros do Tribunal de Contas do Estado aprovou o relatório parcial apresentado, nesta quarta-feira (08/04), pelo deputado João Pedro (DEM). O documento preliminar será encaminhado ao presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), para ser lido em plenário e para que seja instaurado o processo administrativo que irá apurar as supostas infrações cometidas pelos conselheiros José Gomes Graciosa, José Leite Nader e Jonas Lopes de Carvalho. Eles poderão vir a responder perante uma Comissão Especial Processante.
“O presidente colocará em votação o relatório, que tem que ser aprovado em plenário, para a criação de uma Comissão Especial Processante, cujos membros serão sorteados e terão 90 dias para analisar os fatos e coletar mais informações, indicando, ou não, o afastamento dos conselheiros. Esta comissão produz um novo relatório que também será submetido ao plenário”, explicou João Pedro. O documento produzido pela CPI também será encaminhado à Corregedoria da Alerj para análise do envolvimento do deputado José Nader (PTB). Se o corregedor, deputado Luiz Paulo (PSDB), entender que o parlamentar participou das irregularidades, o caso será encaminhado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Presidente da CPI, a deputada Cidinha Campos (PDT) disse que o relatório cumpre seu objetivo, que é o de informar, não apenas aos deputados, mas a toda a sociedade. “O relatório está bem sintético, para que qualquer pessoa poder ler. E é assim que temos que agir para que a população possa conhecer todo o esquema entre prefeituras, câmaras e tribunal”, frisou a pedetista. O deputado João Pedro explicou que todo o material foi baseado no inquérito da Polícia Federal e em dados coletados pela própria CPI. “O TCE é um órgão auxiliar da Alerj e precisamos controlar melhor este sistema, até mesmo aprofundando a fiscalização”, defendeu o relator.
Ao citar os conselheiros, o documento destaca que Nader tem patrimônio incompatível com sua renda e que pode estar envolvido em fraude na contratação de servidores, que também envolveria Graciosa. O crescimento patrimonial, o lucro imobiliário e o fato de o conselheiro Graciosa não ser magistrado, apesar de apresentar-se desta forma em documentos públicos, também pesam contra ele. Já em relação ao conselheiro Jonas Lopes, que só foi indiciado pela Polícia Federal no final de março, a comissão baseou-se apenas nas denúncias do inquérito policial, pois não teve tempo para aprofundar suas investigações.
Durante a reunião desta quarta, a CPI também ouviu Alcides da Silva Santos, morador do município de São João da Barra que procurou a comissão para apresentar denúncias de irregularidades na aprovação das contas de sua cidade. O morador contou que a Construflu Construtora Ltda prestou serviços para a prefeitura e emitiu apenas duas notas fiscais. Mas, de acordo com Santos, o número de notas supera em muito as duas, e mostrou cópia de notas originais e frias. “Revolto-me por não ver as autoridades fazendo algo. Eu já estou sendo ameaçado, mas se sair daqui e tomar um tiro, morro feliz, porque estou fazendo o meu papel”, afirmou. Sobre o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Público e Privado (IPDEP), Santos afirmou que existe um contrato com a prefeitura de seu município, mas destacou que nem os vereadores conhecem a instituição. “Já ouvi dizer que o contrato com o IPDEP, que pertence a Mário Victor Goulart, chega a R$ 300 mil”, revelou. No entanto, a presidente da CPI disse ter relatos de que os valores ultrapassariam R$ 2 milhões. “O caso de Carapebus é apenas uma gota no oceano”, acredita Santos. A deputada disse que a CPI já tinha indícios de que outras instituições agiriam no Rio pela aprovação das contas dos municípios, além do Instituto de Gestão Fiscal – SIM, principal alvo do inquérito da Polícia Federal. “Parece que o IPDEP é dono de uma parte do Rio e, em todas as cidades onde existem contratos, foram feitos com dispensa de licitação”, sublinhou a parlamentar.
Durante a reunião também estiveram presentes os deputados membros da CPI, Marcelo Freixo (PSol), Caetano Amado (PR) e André Corrêa (PPS). O deputado Pedro Fernandes (DEM) também compareceu à reunião.

KLEBER MENDES disse...

Parabéns TANGRA,
Está vendo, quem não deve não teme. A coisa está na mídia e no congresso. Temos que enviar aos Deputados todas as informações possíveis sobre o triste Cenário em que vivemos. Esta é uma oportunidade para mostrar-mos a verdadeira bandalha e os baixos índices sociais e a vergonha que se instalou aqui.

TAngra disse...

Prezado Kleber,

Considerando que só uma pequena parcela da população de Angra tem acesso à Internet e NET (TV-Com de verdade), estamos preparando também um encarte com todas essas irregularidades da "era" Jordão, incluídas as entidades que recebem verbas públicas (Adefar, ABC etc) para ser distribuído para todos os moradores de Angra, em todos os locais, mesmo os mais isolados e ilhas.

Parabéns a Você, TV-Com e todos os que estão participando dessa luta para acabar com esses criminosos que se apoderaram da consciência do povo angrense.

Não há mal que dure para sempre.

Abraços,

Anônimo disse...

senhores,
não nos iludamos sobre as decisões da CPI da Alerj. Relembremos as denúncias do Senador Jarbas Vasconcelos onde afirma que boa parte do PMDB é corrupta. O presidente da Alerj, o Governador, o Eterno, o Tuca, e por aí vai, todos são deste partido. Seguindo a opinião do Senador Jarbas, temos grandes chances de serem corruptos os que tratarão deste assunto.
Abs!

TAngra disse...

(Obs, de TAngra: Postado por "anônimo" às 10:34).

É ANGRA MAIS UMA VEZ NA MÍDIA...
" NUNCA SE ROUBOU TANTO"
Petróleo
MP vai investigar royalties
11 de abril de 2009

A Agência Nacional de Petróleo se viu, na semana passada, no centro de uma constrangedora história envolvendo o sistema de pagamento de royalties, recursos a que têm direito estados e municípios situados em áreas de exploração petrolífera. Um inquérito da superintendência de Polícia Federal do Rio de Janeiro apura desvios que podem ter sido cometidos na definição do valor desses royalties.

A atividade petrolífera paga 1,6 bilhão de reais por ano em royalties, obedecendo a critérios não muito claros, o que lança os municípios em uma luta constante para aumentar sua fatia do bolo. Um dos casos que motivaram a investigação teve lugar em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, cuja prefeitura contratou uma empresa de consultoria, a Petrobonus, para tentar aumentar o valor dos royalties destinados ao município. Angra dos Reis conseguiu o que queria. Usando os serviços da mesma Petrobonus, onze outros municípios conseguiram fazer valer junto à ANP suas justificativas para receber mais royalties do que vinham tendo direito.

Essa taxa de sucesso chamou a atenção da Polícia Federal. Um relatório da inteligência da PF sugere uma razão para isso: tráfico de influência. A Petrobonus tem em seus quadros quatro ex-funcionários da ANP. Entre eles está Newton Brito Simão, que trabalhava diretamente com Victor Martins, diretor da ANP e irmão do ministro da propaganda Franklin Martins. E quem deu o parecer favorável ao processo encaminhado à ANP por Brito Simão? Victor Martins, no 21 de maio de 2007.

Em outro relatório produzido durante a investigação da Polícia Federal aparece mais uma vez nome de Victor Martins, que, em flagrante conflito de interesse, é sócio da Análise Consultoria, empresa especializada justamente em fazer lobby junto à ANP para aumento da participação de municípios nos royalties do petróleo. Martins diz-se distante da confusão pelo fato de que a empresa em questão é administrada não por ele mas por sua mulher. A Análise Consultoria, com sede no Espírito Santo, foi responsável pelo enquadramento do município de Vila Velha como Zona de Produção Principal (o que aumenta sua participação) em abril de 2005. Nos dois anos seguintes, Vila Velha teve seu benefício confirmado pela ANP.

Nesses três anos, a Análise foi paga pela prefeitura de Vila Velha pelo êxito obtido junto à ANP. Victor Martins se beneficiou direta e indiretamente do lobby da empresa dirigida pela mulher junto a um organismo, a ANP, do qual ele é diretor. No campo da ética mais rudimentar, essa situação é claramente insustentável.


A Polícia Federal e o Ministério Público informaram, na semana passada, que vão rever as informações contidas nos relatórios que contém os fatos narrados acima e, eventualmente, incluí-los no inquérito que apura desvios de conduta na distribuição de royalties do petróleo. Mas esses fatos não constavam já do inquérito? Não. A ética mais rudimentar sugere que essa falha talvez mereça também uma investigação especial.

veja.com

TAngra disse...

Prezado Anônimo das 12:56,

Aqui entre nós, que ninguém nos ouça, mas independente dos partidos que formarão a CPI, é muito difícil que algo de bom saia de lá. Será que já nos esquecemos que o grande defensor do Renan Calheiros na CPI que apurou o pagamento de pensão por uma empreiteira era o Luis Sérgio, do PT?

A política se transformou numa grade confraria de criminosos (com raríssimas exceções) que hoje só têm como preocupação se auto defenderem das acusações que surgem todos os dias, em todos os lugares, em todos os níveis.

Mas não nos esqueçamos que eles estão lá eleitos por nós, salvo alguns poucos suplentes de senador.

A grande culpa é nossa, que achamos que nossa obrigação termina nas urnas. Não é assim. Nosso dever é acompanhar bem de perto o que estão fazendo depois de assumirem seus mandatos. É isso que temos que fazer daqui pra frente, independentemente de ser o PA, o PB, o PC, o PMDB ou o PT que esteja no poder.

Isso nós aqui do Tranparência Angra vamos fazer daqui pra frente, pode ter certeza. Espero que todos façam o mesmo.

Por ora, o importante é nos livramos dos jordão e outros criminosos, pelo menos na política de nossa cidade. Mesmo que eles escapem da lei, não podemos deixar que escapem das urnas.

Abraços.

Anônimo disse...

Caraca Mané!
Achu que vou dá um tiru nesses caras de pau.
Acho que vou mandá matá um delis. Ou milhor, vou matá todus elis.
Achu que vou na TV COM falá umas verdadis.
Achu que vou na rádiu fazê comentárius.
Achu que vou escrevê um brog tamém.
A negóciu tá di mal à pió.
Eu tô muitu bravu, Eu tô cuma raiva danada.
Achu que vou virá o HUK e vou esmagá eis.
Achu que vou mandá todu mundo t...
Esse guvernu é %*"$@&%.
Issu é poucu, quiria vê si fosse coeis.
O povu tem qui aprendê a votá.
Repara nãu genti
Valeu o disabafu.

Anônimo disse...

Essa semana a Prefeitura de Angra, teve a visita de fiscais, porque será????

CPI já, o congressso que abrir uma comissão parlamentar de inquérito, já pensou se o Deputado Luís Sérgio for o presidente ou relator.




Petróleo
MP vai investigar royalties
11 de abril de 2009
LINKS RELACIONADOS

* • Diogo Mainardi | "Vou continuar cacarejando: Victor Martins é irmão de Franklin Martins"
* • Diogo Mainardi | A operação royalties

A Agência Nacional de Petróleo se viu, na semana passada, no centro de uma constrangedora história envolvendo o sistema de pagamento de royalties, recursos a que têm direito estados e municípios situados em áreas de exploração petrolífera. Um inquérito da superintendência de Polícia Federal do Rio de Janeiro apura desvios que podem ter sido cometidos na definição do valor desses royalties.

A atividade petrolífera paga 1,6 bilhão de reais por ano em royalties, obedecendo a critérios não muito claros, o que lança os municípios em uma luta constante para aumentar sua fatia do bolo. Um dos casos que motivaram a investigação teve lugar em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, cuja prefeitura contratou uma empresa de consultoria, a Petrobonus, para tentar aumentar o valor dos royalties destinados ao município. Angra dos Reis conseguiu o que queria. Usando os serviços da mesma Petrobonus, onze outros municípios conseguiram fazer valer junto à ANP suas justificativas para receber mais royalties do que vinham tendo direito.

Essa taxa de sucesso chamou a atenção da Polícia Federal. Um relatório da inteligência da PF sugere uma razão para isso: tráfico de influência. A Petrobonus tem em seus quadros quatro ex-funcionários da ANP. Entre eles está Newton Brito Simão, que trabalhava diretamente com Victor Martins, diretor da ANP e irmão do ministro da propaganda Franklin Martins. E quem deu o parecer favorável ao processo encaminhado à ANP por Brito Simão? Victor Martins, no 21 de maio de 2007.

Em outro relatório produzido durante a investigação da Polícia Federal aparece mais uma vez nome de Victor Martins, que, em flagrante conflito de interesse, é sócio da Análise Consultoria, empresa especializada justamente em fazer lobby junto à ANP para aumento da participação de municípios nos royalties do petróleo. Martins diz-se distante da confusão pelo fato de que a empresa em questão é administrada não por ele mas por sua mulher. A Análise Consultoria, com sede no Espírito Santo, foi responsável pelo enquadramento do município de Vila Velha como Zona de Produção Principal (o que aumenta sua participação) em abril de 2005. Nos dois anos seguintes, Vila Velha teve seu benefício confirmado pela ANP.

Nesses três anos, a Análise foi paga pela prefeitura de Vila Velha pelo êxito obtido junto à ANP. Victor Martins se beneficiou direta e indiretamente do lobby da empresa dirigida pela mulher junto a um organismo, a ANP, do qual ele é diretor. No campo da ética mais rudimentar, essa situação é claramente insustentável.


A Polícia Federal e o Ministério Público informaram, na semana passada, que vão rever as informações dos relatórios que contêm os fatos narrados acima e, eventualmente, incluí-los no inquérito que apura desvios de conduta na distribuição de royalties do petróleo. Mas esses fatos não constavam já do inquérito? Não. A ética mais rudimentar sugere que essa falha talvez mereça também uma investigação especial.

Anônimo disse...

Parabéns pela coragem de denúncia-los em mídia nacional, esse escandalo vai ser muito ruim para todo o brasil, logo que a investigação se aprofundar vão chegar aos bens no exterior e nosso eterno vai estar nas páginas policiais do mundo.

é essa a projeção que o pai dele tando desejava?

TAngra disse...

Prezado Anônimo,

Obrigado por seu comentário, mas há outros blogs e Anônimos que fizeram tanto ou mais do que nós para divulgação dessa notícia.

Abraços.